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Cinquentinhas sem emplacamento estão sendo apreendidas, afirma 3ª Ciretran

Cinquentinhas sem emplacamento estão sendo apreendidas, afirma 3ª Ciretran



Os ciclomotores (cinquentinhas) que não estiverem emplacados podem ser apreendidos pelos agentes fiscalizadores do trânsito. De acordo com o coordenador da 3ª Circunscrição de Trânsito (Ciretran), Silvio Dias, o cadastramento de ciclomotores iniciou em 31 de julho de 2015, mas atualmente, por falta de regularização, muitas motos ainda são apreendidas em Feira de Santana.
“O Denatran, em 2015, baixou a resolução 555 que estabeleceu o prazo de 31 de julho de 2015 para iniciar o cadastramento desses veículos. Então desde essa data todo ciclomotor é obrigado a estar emplacado. O agente fiscalizador vai verificar a situação do condutor, se possui habilitação ou a ACC, que é a Autorização para Conduzir Ciclomotor, e verificará também a documentação do veículo, que tem que estar emplacado junto ao órgão de trânsito”, reforçou o coordenador da 3ª Ciretran.
Ele lembra que, anteriormente, a responsabilidade de emplacar os ciclomotores era dos municípios, mas a partir da resolução e da mudança no Código de Trânsito, essa competência passou para os estados, no caso da Bahia, é o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) o órgão que deve fazer o registro.
Como regularizar
Silvio Dias afirmou ainda que, com o aumento da fiscalização, houve crescimento também da procura por registro de ciclomotores. “Passamos 2016 todo fazendo campanhas educativas, informando essa necessidade. Foi dado ainda esse período de informação e conhecimento da população e agora os órgãos de trânsito passaram a fiscalizar com mais intensidade, e essa fiscalização tem causado a procura pelos condutores”.
Ele informou que para emplacar um ciclomotor, o proprietário deve apresentar a nota fiscal do veículo, documento de identidade com foto, CPF e comprovante de residência. Caso a moto seja antiga, o condutor deve conseguir a nota fiscal do veículo junto à empresa que comprou ou tentar junto ao fabricante a segunda via do documento.
“No caso de ter comprado de terceiros é preciso que traga um documento comprovando a compra e a venda com, no mínimo, o reconhecimento das firmas das assinaturas. Caso seja necessário, o órgão poderá solicitar ainda que se apresente um termo de nada consta emitido pela polícia civil, pois no passado e ainda hoje esses veículos foram muito procurados e muitos foram roubados, e nós não podemos emplacar um veículo sem ter a certeza que ele tem uma origem lícita”, afirmou o coordenador.
ACC
O coordenador da 3ª Ciretran falou também sobre a baixa procura pela  Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC). Segundo ele, o custo para tirar o documento é em torno de 500 reais, e o processo para sua retirada é semelhante ao da habilitação A, porém com algumas desvantagens.
“Existem algumas isenções, como o IPVA, e o seguro obrigatório é mais barato. No entanto, a ACC é uma autorização, não é uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Ela tem característica própria em relação ao processo com uma quantidade menor de aulas e questões para serem acertadas na prova de legislação. São vinte e oito questões a serem acertadas nas categorias A e B, para a ACC são apenas quinze e a quantidade de horas-aula tanto prática como teórica também é menor e se a pessoa no futuro quiser optar por outra categoria não poderá e terá que reiniciar todo o processo”, explicou.
Silvio Dias avaliou que diante dessas questões, a procura nas autoescolas pela ACC tem sido pequena e isso faz com que as pessoas façam a opção pela categoria A, que permite pilotar qualquer veículo de duas rodas, entre eles a cinquentinha, e quando o condutor quiser adicionar outra categoria será possível.

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