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Irmã de Aécio Neves é presa e vai para presídio em Minas Gerais

Andrea Neves, irmã de Aécio, chega à sede da Polícia Federal em Belo Horizonte
Alvo de um pedido de prisão preventiva, Andréa, irmã do senador Aécio Neves, foi presa nesta quinta-feira pela Polícia Federal (PF) na cidade mineira de Brumadinho. Ela foi conduzida à sede da PF em Belo Horizonte em carro de polícia por volta das 9 horas e vai ser transferida para o presídio feminino Estevão Pinto, na capital mineira, disse um dos advogados dela.
Andréa Neves teve prisão preventiva decretada pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Produradoria-Geral da União (PGR) para afastar o risco de ela interferir nas investigações.
No começo do dia, agentes da PF foram ao apartamento da irmã de Aécio em Copacabana, no Rio, e não a encontraram no local. O apartamento dela foi aberto com a ajuda de um chaveiro e houve apreensão de documentos e de um laptop, de acordo com um investigador.
Também foram realizadas buscas nos endereços de Aécio e de Altair Pinto, no Rio. Pinto seria operador do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso e processado criminalmente por corrupção e lavagem de dinheiro.
As ações que contabilizam 40 mandados de busca e apreensão em Brasília, Rio e Belo Horizonte são resultado das investigações resultantes da delação premiada dos sócios da JBS, Joesley e Wesley Batista, e de diretores do grupo empresarial. Eles afirmaram que o presidente Michel Temer teria dado o aval para a compra do silêncio de Cunha, que poderia fazer delação premiada, e que Aécio teria recebido R$ 2 milhões solicitados aos empresários.
Primo de Aécio e Perrella
A PF também cumpriu mandado de prisão preventiva do primo do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Frederico Pacheco Medeiros. Ele teria sido filmado pela PF recebendo parte do pagamento de R$ 2 milhões solicitado pelo parlamentar a Joesley Batista, do grupo JBS, que fez delação premiada com a PGR.
Foi preso preventivamente ainda Manderson Lima, assessor do senador Zezé Perrella (PSDB-MG), e uma mulher identificada como irmã do doleiro acusado de operar propinas para o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Lúcio Bolonha Funaro.
As prisões foram decretadas por Fachin.

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