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Ex-ministro Geddel Vieira Lima é transferido para presídio da Papuda

Ex-ministro Geddel Vieira Lima chega a Brasília após ser preso na Bahia
O ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima foi transferido, por volta das 14h desta terça-feira (4) para a Penitenciária da Papuda, em Brasília. Geddel foi preso ontem pela Polícia Federal em Salvador e chegou à Superintendência da PF em Brasília na madrugada de hoje. Agora, foi transferido para a Papuda, presídio no qual está preso também o doleiro Lúcio Funaro.
Geddel foi preso preventivamente no âmbito da Operação Cui Bono, que investiga supostas práticas criminosas na liberação de créditos e investimentos por parte de duas vice-presidências da Caixa. Ele também é acusado de tentar impedir que o doleiro Lúcio Funaro e o ex-deputado Eduardo Cunha façam delação premiada.
Investigação
Geddel Vieira Lima é um dos investigados na Operação Cui Bono. Deflagrada no dia 13 de janeiro, a ação apura irregularidades cometidas na vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, durante o período em que foi comandada pelo político baiano.
A investigação teve origem na análise de conversas registradas em um aparelho de telefone celular apreendido na casa do então deputado Eduardo Cunha. O teor das mensagens indicam que Cunha e Geddel atuavam para garantir a liberação de recursos por vários setores da Caixa Econômica a empresas que, após o recebimento, pagavam vantagens indevidas aos dois e a outros integrantes do esquema, entre eles Fábio Cleto. Cleto, que ocupou por indicação de Eduardo Cunha a vice-presidência de Fundos de Governo e Loterias, foi quem forneceu as primeiras informações aos investigadores. Em meados do ano passado, ele fechou acordo de colaboração premiada com a Procuradoria Geral da República.
Com a prisão de Geddel, passam a ser cinco os presos preventivos no âmbito das investigações da Operação Sépsis Cui Bono. Já estão detidos os ex-presidentes da Câmara, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves, o doleiro Lúcio Funaro e André Luiz de Souza, todos apontados como integrantes da organização criminosa que agiu dentro da Caixa Econômica Federal. No caso de Cunha, Alves e Funaro, já existe uma ação penal em andamento. Os três são réus no processo que apurou o pagamento de propina em decorrência da liberação de recursos do FI-FGTS para a construção do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. Além deles, respondem à ação, Alexandre Margoto e Fábio Cleto.

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