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“Precisamos de um sinal”, diz um dos familiares dos tripulantes do submarino desaparecido

Hernán Rodríguez, um dos marinheiros desaparecidos. Foto: Reprodução/Facebook

Passados oito dias após o último contato do submarino argentino ARA San Juan, desaparecido desde quarta-feira (15), os familiares dos 44 marinheiros a bordo tentam manter a calma e o otimismo.
“Rezem pelos 44”, pede em entrevista à BBC Brasil, o professor Claudio Rodríguez, irmão do marinheiro Hernán Rodríguez, de 44 anos.
“São várias pessoas envolvidas na operação (de busca), mas não há nada ainda”, lamenta Claudio, que mantém a esperança de rever o irmão. “Não encontram nenhum pedaço de nada, nenhuma chamada de rádio. Temos acesso aos comandantes aqui (na Base Naval) e nos dão todos os detalhes, mas nada de concreto.”, lamenta.
“Não há rastros do submarino e são horas críticas por causa do oxigênio. Mas a situação pode ser mais amena caso o submarino esteja na superfície e não submerso.””, confirmou, em entrevista coletiva, o porta-voz da Marinha argentina, Enrique Balbi.
Em meio ao clima de incertezas, os familiares dos tripulantes estão concentrados na Base Naval de Mar del Plata, balneário a cerca de 400 quilômetros de Buenos Aires, de onde o submarino partiu na segunda-feira (13) e onde deveria ter chegado nesta segunda-feira (20).
Claudio Rodríguez disse que a família tem orgulho da trajetória do marinheiro Hernán, que é suboficial motorista e tem experiência também em expedições na Antártida. “Hernán é o único militar da nossa família. Ele está há 22 anos na vida militar, sendo 20 deles em submarinos. Somente no San Juan, ele trabalha há onze anos. É muito experiente e está bem treinado”, disse o irmão.
“Orem por eles. Orem muito, muito. Precisamos ter algum sinal. A Marinha está comprometida com isso (com a busca), e não vão parar até encontrá-los. Rezem pelos rapazes.”, suplicou Rodríguez.

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