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Cruz das Almas: Idealizado por Camila Moura e Maria Cedraz, seminário debate legalização de espadas

Espadeiros, poder público e membros da segurança pública se reuniram na Câmara de Vereadores de Cruz das Almas para discutir as maneiras legais para o fabrico das espadas de fogo, que estão proibidas em Cruz das Almas desde 2011. O seminário idealizado pelas vereadoras Camila Moura e Maria Cedraz contou com a presença de representes do Exército brasileiro, policiais militares e civis, além de representantes das cidades de Senhor do Bonfim, Mutuípe, São Felipe. O Sargento Rafael Soares e a Tenente Clariane explicaram que dentro das normas para a fabricação dos artefatos, é necessário encaminhar para o Exército um requerimento com os padrões usados na confecção das espadas, padronização, controle no uso e manuseio da pólvora, local vistoriado para armazenamento, entre outros.

Abrindo os debates, as parlamentares Maria Cedraz e Camila Moura comentaram sobre a tradição que beneficia grande parte da população. “A queima de espadas fomenta emprego, renda e mesmo os que não tocam são beneficiados pelo turismo, pelo comércio, pela cultura”, disse Cedraz. “Eu acompanho a luta pela descriminalização das espadas que vem acontecendo desde 2011 e sei que não é uma batalha partidária. Espero que esse seminário seja o primeiro passo para a regularização”, completou Moura.

Ex-vereador e atualmente secretário de Saúde de Mutuípe, André Eloy fez críticas a ausência de representantes do Poder Executivo cruzalmense. “Lamento profundamente a omissão do governo municipal de Cruz das Almas. Nós não temos aqui um secretário de governo, infelizmente. Esse é um tema que envolve além da cultura popular, a economia da cidade”, criticou. Já Renan de Romualdo, presidente da Câmara de Vereadores, se colocou à disposição para ajudar no que for preciso nessa “batalha”. “Quero me comprometer que essa Casa vai estar de portas abertas, eu irei aceitar todo e qualquer tipo de discursão que possa trazer de volta a nossa tradição”, afirmou.

O seminário não teve o objetivo de conseguir a liberação exacerbada das espadas, e sim, a regulamentação para a fabricação do fogo de artifício, o que seria o primeiro passo para a padronização e legalização da tradição cruzalmense. 

Por: Diego Azevedo | FORTE NA NOTÍCIA

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