Ticker

6/recent/ticker-posts

PM proíbe música ‘Que tiro foi esse?’ em Carnaval de cidade alagoana

PM proíbe música ‘Que tiro foi esse?’ em Carnaval de cidade alagoana
A pedido da Polícia Militar e com base em um termo de ajustamento de conduta (TAC) firmado com o Ministério Público de Alagoas (MP/AL), a Prefeitura de Joaquim Gomes proibiu que seja tocada a música “Que tiro foi esse?”, de Jojo Maronttini, durante o Carnaval nos municípios. A proibição sugerida pela 2ª Companhia Independente da PM foi acatada pela prefeitura e por dirigentes dos blocos carnavalescos, mas causou polêmica nas redes sociais.
O município de que já teve oito dos onze vereadores presos após serem flagrados recebendo propina do então prefeito Toinho Batista, em 2014, voltou ao noticiário nacional por ter mobilizado autoridades para censurar uma série de músicas carnavalescas, inclusive o hit da funkeira também conhecida como Jojo Toddynho.
O MP de Alagoas negou que o ter feito referências a músicas específicas, ao incluir nos TACs firmados em Joaquim Gomes e em Flexeiras, o compromisso de que as prefeituras obrigam-se a “orientar bandas e atrações artísticas a se abster de executar músicas com letras e/ou coreografias que façam apologia à violência, ou tenham conteúdo sexual explícito”.
“O promotor Paulo Barbosa, explicou que a PM foi que fez uma lista com alguns hits, entregando-a aos gestores públicos”, esclareceu o MP de Alagoas.
‘EVITA CRIMES’
O policial militar responsável pelo policiamento no município, major Queiroz, informou que recomendou a suspensão da música “Que tiro foi esse?”, para evitar crimes durante as festas bancadas pelo município. Mas informou que a música poderá ser ouvida em ambientes como casas e veículos.
“A música é vista como um incentivo à violência e pessoas mal intencionadas podem se aproveitar dela para atirar em alguém”, disse o oficial da PM em entrevista ao site TNH1.
A Prefeitura de Joaquim Gomes, alegou que não poderia contrariar a decisão da PM, que foi aceita pelos responsáveis pelos blocos de rua.
Fonte: Diário do Poder (conteúdo)

Postar um comentário

0 Comentários