Aconteceu
nessa última segunda-feira (16/julh) o Projeto Tabuleiros, ação que serviu para
mobilizar as baianas e baianos de acarajé, afim de
conscientizar e debater sobre a importância dessas atividades na cidade de Cruz
das Almas. Foi uma iniciativa que partiu do Departamento de Mulheres, da
Secretaria de Políticas Especiais, juntamente com a Associação das Baianas do
Acarajé, Mingau e Receptivo(ABAM); serão promovidas oficinas de comercialização
e viabilidade econômica para estes profissionais.
O ofício da
Baiana do Acarajé foi reconhecido como patrimônio cultural do Brasil pelo Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no ano de 2005. O prefeito
Orlando Peixoto (PT) esteve no evento dando sua visão sobre essa atividade, e
falando sobre seu apreço pela cultura da Baiana do Acarajé, “o acarajé não é só
um quitute, ele simboliza muita coisa”. Ele se refere ao histórico dessa
prática, que representa a luta da mulher negra; no século XVI eram escravas
africanas alforriadas que chegaram à Bahia e começaram a produzir e
comercializar os primeiros acarajés. O que também serviu para o enriquecimento
da cultura baiana.
Ele ainda
chamou atenção para a questão da qualidade dos ingredientes que muitas vezes
interfere na qualidade do produto. Desta forma, o prefeito acredita que o evento
irá trazer grandes benefícios para as atividades em Cruz das Almas, no sentido
de organizar e melhorar as condições de trabalho para as baianas e baianos do
acarajé.
A Baiana do
Acarajé foi reconhecida em 2017 como uma profissão, sendo incluídas oficialmente,
na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). Ramon ressaltou a importância
desse fato para consciência que todos precisam estar adequados com as
vestimentas e do tabuleiro que caracterizam a profissão.
O
secretário de Políticas Especiais, Pablo Rezende (PT) destacou a importância
das oficinas para o crescimento dos profissionais, lembrando que esta, que
ocorreu no dia de hoje será apenas a primeira; as oficinas estarão acontecendo
até novembro deste ano.
Por: Ana
Paula Pitanga
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