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Caso Maragogipe: corpos de irmãs que morreram com suspeita de envenenamento são exumados

Os corpos das irmãs Greicy Kelly Santos da Conceição e Ruth Santos da Conceição, de 5 e 2 anos respectivamente, foram exumados na quarta-feira (5), na cidade de Maragogipe, no recôncavo da Bahia. 

Além delas, a mãe, Adryane Ribeiro, de 23 anos, também morreu. As mortes ocorreram em um intervalo de menos de 15 dias e são investigadas por suspeita de envenenamento.

Inicialmente, a polícia tinha divulgado apenas a exumação de Greicy Kelly, que foi a primeira a morrer. No entanto, durante a realização do procedimento, o delegado Marcos Veloso, responsável pela investigação, informou que a irmã da menina, Ruth Conceição, também seria exumada. 

Os corpos foram enterrados no Cemitério de Nagé, povoado de Maragogipe. Segundo a polícia, as amostras foram colhidas no local e não foi necessário fazer a remoção dos corpos.

Um líquido e um chocolate encontrados na casa da família foram apreendidos e encaminhados para perícia. A polícia suspeita que o material pode ter ocasionado a morte das vítimas. 

O caso ocorreu entre julho e agosto deste ano. Durante o período, o cachorro de estimação das vítimas também morreu. O pai das meninas é o único sobrevivente da família.

As mortes

A primeira morte foi de Glecy Kelly Ribeiro dos Santos, 5 anos, no dia 31 de julho. Ela morreu depois de um mal-estar. A mesma situação aconteceu com a irmã dela, Ruthy Ribeiro dos Santos, de dois anos, no último dia 6. 

Já na noite segunda-feira (13), a mãe das vítimas, Adryane Ribeiro, 23 anos, também morreu. Ela foi socorrida para Unida de Pronto Atendimento (UPA) após passar mal em um culto em uma igreja evangélica.

Além da morte das duas irmãs e da mulher, um pássaro e um cachorro que eram cuidados pela família também morreram durante o mesmo período. O único sobrevivente da família é o pai das crianças e marido da Adryane, Jeferson Ribeiro.

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