Cruz
das Almas recebeu no último domingo, 02/12, a 6ª edição do Cruz Bike Mountain
Bike promovida pela DNA Produções Artísticas e Eventos.
Trezentas
pessoas de várias cidades do estado se inscreveram no evento que integra o
calendário de competições da Federação Baiana de Ciclismo. Desse total, 278
ciclistas enfrentaram os percursos que são divididos em duas categorias:
Percurso Pro OGGI, com quase 60 km e Percurso Sport OGGI, com aproximadamente
40 km.
Os
competidores tiveram que superar os próprios limites. A largada e a chegada
foram na frente do Ginásio de Esportes da Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia. Sob um cenário nublado, com bastante lama, não faltou calor, suor e
alguns arranhões superficiais ocasionados por galhos da trilha.
Participando pela segunda
vez, Moises Ramos dos Santos (31 anos), do município de Ipiaú, a 213 km de Cruz
das Almas, obteve bom desempenho e encerrou a prova em 3º lugar na
categoriaMaster A1. “O percurso é
bastante desafiador e com essa chuva que caiu na madrugada ficou mais
eletrizante ainda. Na lama redobrei o cuidado, pois a bicicleta ficou soltinha”,
disse.
Para concluir a prova o competidor(a) teve que pedalar por no mínimo três
horas, enfrentando estradas na zona rural, com diversas ladeiras e trilhas
escorregadias.
Houve pontos de hidratação com água e veículos de apoio, mas alguns
tiveram que abandonar o percurso. É o caso de Iago Felipe (20 anos), atleta da
Seleção Castroalvense de Mountain Bike. Sua bicicleta quebrou na parte da roda
dental.“Eu dei o meu máximo, tentei completar, mas infelizmente tive que
abandonar. Não foi por opção minha, pois não tinha como completar mesmo”.
Não houve limites para Bruno Pain (19 anos). Sua condição física de não
ter os braços não o impossibilitou de vencer a si mesmo. O atleta do município
de Dourados, Mato Grosso do Sul surpreendeu a todos e recebeu homenagens.
Everson de Alagoinhas (35 anos)foi outro que também demonstrou força, mesmo
competindo com uma perna natural e outra mecânica.
Cruzalmenses não ficaram de fora. Miller Max é um deles. Ciclista desde
os 14 anos de idade, começou competindo em categorias juniores e hoje, com 31, competiu
na categoriaMaster A1. “Essa corrida daqui de Cruz é bem difícil, é para lhe
provar, mas você se sobressai pelas técnicas”, pontuou.
De acordo com Toni de Bikita, um dos organizadores, a prova serve para
incentivar cuidados com saúde, além de mostrar todo o talento do ciclismo da
região e do estado. “A importância do Cruz Bike Mountain Bike é fazer que cada
vez mais pessoas pratiquem o esporte, não só o esporte competitivo, mas a
esporte saúde. Queremos que as pessoas aflorem a capacidade que tem, saiam do
sofá, do fingimento e botem a saúde em primeiro plano”.
Por: Ivisson Costa
Fotos: Cristiano Peixoto
Por: Ivisson Costa
Fotos: Cristiano Peixoto
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