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Brasil e EUA reconhecem chefe do legislativo como presidente interino da Venezuela


O governo brasileiro reconheceu nesta quarta-feira (23) o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, como o novo presidente interino do país. Os Estados Unidos e outros oito países também tomaram medida semelhante.
A decisão aconteceu pouco depois do próprio Guaidó se autoproclamar presidente durante uma manifestação que reuniu milhares de pessoas em Caracas para protestar contra o ditador Nicolás Maduro. “O Brasil decidiu reconhecer Juan Guaidó presidente da Venezuela e dará todo o apoio à transição democrática”, declarou o presidente Jair Bolsonaro em Davos, na Suíça, onde está para participar do Fórum Econômico Mundial.
“O Brasil apoiará política e economicamente o processo de transição para que a democracia e a paz voltem à Venezuela”, completou ele nas redes sociais. Em comunicado, o Itamaraty já trata Guaidó como “presidente encarregado” da Venezuela.
O brasileiro estava ao lado do presidente da Colômbia, Iván Duque, da vice-presidente do Peru, Mercedes Aráoz, e da chanceler do Canadá, Chrystia Freeland. Antes do anúncio, Bolsonaro e Duque passaram cerca de uma hora e meia reunidos com os presidentes do Equador, Lenín Moreno, e da Costa Rica, Carlos Alvarado Quesada.
No total, seis países reconheceram conjuntamente Guaidó como presidente interino da Venezuela: Brasil, Canadá, Peru, Equador, Colômbia e Costa Rica, além dos EUA, que já tinha feito isso mais cedo. Posteriormente, os presidentes do Chile, Sebastián Piñera, da Argentina, Mauricio Macri, e do Paraguai, Mario Abdo Benítez, também reconheceram o deputado como novo mandatário.
Em comunicado, o presidente americano Donald Trump afirmou ainda que usará “todo o peso do poder econômico e diplomático dos Estados Unidos para pressionar pelo restabelecimento da democracia venezuelana”.

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