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“Fechamos a porta com um armário”, relata professor de escola alvo de massacre

O massacre na Escola Estadual Prof. Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, poderia ser ainda pior se não fosse a ação dos funcionários. Presente no momento, o professor Paulo da Silva, 60, relatou como agiu para evitar mais mortes.
“Os alunos estavam indo para o pátio, e eu para a sala dos professores, quando o barulho começou. Quando vi que era tiro, corri para a sala e gritei para todo mundo: ‘entra, entra!'”. E completou. “A gente se sente impotente vendo colegas caindo sangrando sem poder fazer nada”.
Já a coordenadora pedagógica Marile Umezu, de 59 anos, obstruiu a porta para evitar o acesso dos atiradores na sala de aula onde estava com outro grupo de alunos.
“Fechamos a porta com um armário até o barulho de tiro passar, e eu fiquei na janela. Quando vi a polícia chegando, saí para ver se podia ajudar, mas as vítimas já estavam em óbito”, diz.

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