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Pai resgata filha mantida em cárcere privado por seis meses por namorado em Camaçari

Um novo caso de violência contra a mulher choca os moradores de Camaçari, na região metropolitana de Salvador. Uma estudante de 18 anos, que preferiu ter a identidade resguardada, foi mantida em cárcere privado por seis meses, dentro da casa onde morava com o namorado, de 25 anos.
Ela, que mantinha o relacionamento com o suspeito há oito meses, conta que era mantida com os pés e mãos amarrados e era agredida constantemente com pedaço de madeira e até mesmo queimada com garfo, na casa que pertence ao pai da vítima, no bairro Phoc II.
A vítima foi resgatada pelo pai na terça-feira (19), que desconfiou que algo de errado estava acontecendo com a filha após ele tentar contato com por diversas vezes com ela e não conseguir. Sempre que ligava o namorado que atendia as ligações e alegava impossibilidade por parte da vítima em atender as ligações, relata o pai.
“Sempre que eu falava que iria em sua casa, para ver ela, ele dizia que estava de saída ou as vezes dizia que estava estava em Salvador cuidando de uma suposta avó, que ele inventou que tinha uma avó doente, e que ela estaria lá cuidando dessa avó”, falou o pai da jovem ao G1.
O caso foi registrado nesta quarta-feira (20), na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam). O suspeito está sendo procurado pela polícia.
Segundo a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Camaçari, em 2018 foram registradas 1.354 mil queixas de violência contra a mulher. Uma média de três denúncias por dia. Do total, apenas 1.127 mil resultaram em inquéritos.
O mais recente, que teve repercussão nacional foi o da jovem Eva Luana, de 21 anos. Ela denunciou, através da sua página na rede social Instagram, abuso sexual, psicológico e tortura que teria sofrido do padrasto durante nove anos. No relato, ela narrou ainda que presenciou o mesmo acontecer com sua mãe.

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