Após denúncias de maus-tratos, agressões e cárcere privado (saiba mais aqui), o pastor Paulo Sérgio dos Santos Castro, coordenador do Centro de Recuperação Vida Nova com Jesus na cidade de Cruz das Almas, procurou o Voz da Bahia e com exclusividade rebateu e explicou as tais acusações.
SOBRE AS DENÚNCIAS:
Com cerca de 12 internos o Centro de Recuperação Vida Nova com Jesus tenta tirar o cidadão das drogas para o convívio social. Em entrevista ao Voz da Bahia, o pastor Paulo Sérgio falou sobre as denúncias. Ele apontou que as acusações começaram após uma paciente causar problemas devido a abstinência que tráz a ‘falta de drogas’, onde a jovem veio a chamar a atenção de vizinhos para o denunciarem a Polícia Militar, “havia uma mulher que veio de Salvador, de outro centro de recuperação de um amigo meu que é também pastor, onde eles estavam causando problemas no centro. A mãe da jovem pediu para o pastor arrumar um outro lugar para ficar, pois em seu bairro a jovem estava jurada de morte devido a envolvimento com as drogas naquele local. Ela já tinha passado pelas mãos do Pastor Sargento Isidório e em outros centros de Salvador, mas acabou não ficando em nenhum por conta que ela é ‘danada’ [sic]. A jovem não quer ser tratada, mas sim, se esconder do problema que se envolveu com as drogas. No primeiro dia em meu centro ela estava tranquila, mas no segundo já criou problemas. Eu falei com a mãe dela, que não aceitava certas situações de dependentes químicos de fazer no meu centro o que eles fazem na rua: colocar drogas, falar nomes, bater em obreiros e tentar me agredir, eu um pastor de 52 anos de idade. Eu não ganho nada, o centro é gratuito, não vou colocar pessoas do mundo das drogas para fazer de conta que está se recuperando e causando problemas para a mim, para a sociedade, para as autoridades e para Cruz das Almas. Se veio para um centro de recuperação, vem para mudar, não para fazer as coisas que fazem na rua dentro do centro, como usar drogas, ameaçar obreiros e alunos. É uma mulher querendo ser homem”, declarou o pastor.
“DROGAS E PROSTITUIÇÃO”:
Paulo afirmou ainda ao Voz da Bahia, que as denúncias foram feitas por pacientes que não querem se tratar e que causaram problemas para o centro. Além disto, voltou a comentar o caso da jovem que fugiu e chamou a Polícia Militar, “por conta dessa situação, a aluna ficou gritando aos vizinhos simulando que estava apanhando, que queria fumar e beber. O obreiro a viu, chamou ela, mas a mesma pulou o muro, foi para a casa do vizinho e ficou chamando atenção. No centro não tem ninguém preso. Todos estão lá de forma espontânea, o denunciante que falou, é inclusive homossexual. Houve até um episódio que obreiro o pegou dentro de um banheiro com um outro homem, mas o que eu tenho para dizer é: ‘o centro não é encontro para tráfico de drogas, muito menos encontro de prostitutos, homem com homem, mulher com mulher. O centro é para os cidadãos se tratarem. Eu como presidente da instituição, não vou permitir esse tipo de atitude lá dentro.‘ Não temos ajuda do governo, nem de político algum, e as autoridades deveriam nos ajudar. Vivemos de doações”, falou.
SOBRE O VÍDEO DA PM:
O pastor contou sobre a visita da Polícia Militar ao centro Vida Nova, e os quais não puderam entrar na instituição, “a Polícia Militar esteve no local, ainda por causa da situação desta aluna que fugiu e chamou a atenção dos vizinhos como já expliquei, eu não estava lá. Eu falei com um dos soldados que ela queria retornar para o centro, mas eu falei que ela não entraria lá novamente. Ela entrou pela porta da frente, quem pula muro é bandido que não quer mudar, ela responde pelos atos sendo maior de idade”, declarou.
“NÃO HÁ PRISÃO”:
Também após ser questionado sobre o vídeo onde a Polícia Militar falou com vários pacientes, e que eles confirmaram casos de maus-tratos, Paulo Sérgio negou, “isso é mentira, temos 6 anos aqui na cidade e nunca tivemos problema nenhum. Quem conhece nosso trabalho sabe o que fazemos, o próprio promotor da cidade já foi em nosso centro e outros órgãos, entretanto, eu não permito coisas erradas. Essas pessoas estão propagando essas informações falsas, elas são a minoria que não quer ver o projeto crescer, nem deixarem as famílias ser ajudadas. Não há prisão dentro do centro, mas há ocasiões onde dependentes violentos em fase de abstinência são colocados em um quarto com grade para se acalmar. A gente não vai colocar pessoas nessa situação para espancar. Quando o aluno se acalma ele volta para a área de convívio junto com os demais. O pai do denunciante que fez um vídeo cobrando ao MP está abismado com o que ele fez, e já foi registrado uma queixa de tentativa de homicídio contra o próprio pai. Para quem convive aqui tem: normas, regras e condutas e trabalhamos sério e com verdade. Estamos dispostos a mostrar o nosso trabalho que é o de ajudar pessoas”, concluiu.
Reportagem: Voz da Bahia
1 Comentários
Senhor"tatu"porquê é quê o seu jonal não faz o seguinte; apaga a primeira matéria quê vocês veicularam ?perguntar não ofende e isso é o honesto a ser feito
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