A mulher que empurrou o padre Marcelo Rossi em uma missa em Cachoeira Paulista (SP), na tarde deste domingo (15), disse, na saída da delegacia onde prestou depoimento, que o ocorrido foi algo entre ela e o padre. “Entre eu e ele, entre eu e ele.”
De acordo com o Portal Uol, após a declaração, ela entrou em um carro da Canção Nova, instituição organizadora da missa, para ser encaminhada de volta à cidade do evento, onde deverá passar a noite em uma pousada.
O delegado responsável pelo registro da ocorrência, Daniel Castro, disse que, no depoimento, ela afirmou que a intenção era se aproximar para conversar com o padre e não de agredi-lo.
A mulher, que teve o nome preservado, disse sofrer de transtorno bipolar e fazer tratamento psiquiátrico.
“Ela falou que queria entrar para conversar com ele e que se assustou na hora que viu os seguranças correndo atrás dela. É a versão dela, mas quem vê as imagens vê que não tem nada disso [seguranças correndo atrás dela]. Ela entrou correndo, se assustou e empurrou ele num momento em que meio que surtou, perdeu o controle, mas que não tinha intenção nenhuma, que queria só conversar com ele”, disse o delegado.
Como a mulher estava na excursão com um filho de três anos de idade, uma representante do Conselho Tutelar de Cachoeira Paulista também foi à delegacia. De acordo com Maria Cristiane Batista, o menor está sob responsabilidade de outra conselheira em uma pousada em Cachoeira Paulista.
A Polícia Civil afirmou que, caso o padre Marcelo Rossi não apresente queixa contra a mulher em até seis meses, o caso será arquivado.
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