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Velejadora é agredida por piratas em Camamu; Insegurança marítima cresce na Bahia

Uma velejadora denunciou um ataque pirata que sofreu na cidade de Camamu, no litoral sul baiano. Nas redes sociais, nesta quarta-feira (24), a vítima Guta Favarato contou que foi abordada por dois homens armados com facas, enquanto estava sozinha. No relato, a velejadora contou que foi amarrada e agredida por um dos homens, que subiu a bordo em busca de dinheiro.
“Fui dominada, amordaçada, presa pelos pés em uma cadeira e as mãos nas costas. Eles perguntavam por dinheiro, só dinheiro, que estava em uma mochila, mas amordaçada, eu não tinha como responder e por isso apanhei. No rosto, nas pernas, nas costelas e estômago. Quando encontraram a bolsa, levaram o dinheiro que tínhamos a bordo e mais nada”, afirmou.
Guta segue a denúncia afirmando que conseguiu pedir ajuda pelo rádio após os homens saírem do local. Eles estavam em uma canoa. “Minha pressão caiu e desmaiei. Quando acordei, meus pés estavam roxos pelo aperto da fita na cadeira. Tive que me machucar mais ainda para conseguir pedir ajuda pelo rádio VHF. Estou toda dolorida e com machucados bem feios que não vale a pena compartilhar”, relatou.
A Polícia Militar e a Marinha do Brasil foram procuradas para comentar o caso, mas até o fechamento desta matéria não haviam respondido à solicitação.
Outros casos
Em abril deste ano, o segurança de uma boate foi morto em uma embarcação em Morro de São Paulo durante o assalto de um grupo que atua como “piratas” na região do Baixo Sul da Bahia. Segundo a Polícia Civil, três homens tentaram roubar os passageiros de uma lancha que fazia a travessia Morro de São Paulo – Gamboa do Morro.
O bando é suspeito de cometer outros crimes do tipo na região. Conforme a polícia, os homens chegam em lanchas para roubar passageiros e tripulantes das embarcações. Outros casos semelhantes foram registrados em Gandu, Gamboa e Morro de São Paulo (localidades de Cairu).
No ano passado, em Salvador, adolescentes estavam atuando como “piratas” na orla da Ribeira. Utilizando catraias (pequenas embarcações a remo), o grupo deixava as localidades da Ladeira do Mocotó e São Brás, nas proximidades da praia de Plataforma, e seguia em direção à Ribeira para roubar passageiros de barcos que estavam nas águas, ou ancorados na baía. O caso, no entanto, não foi registrado pelas polícias Civil e Militar, nem pela Marinha do Brasil.
(Foto: reprodução/Facebook)

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