O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, negou a liminar que solicitava a anulação da prisão preventiva de Josinaldo Lucas Freitas, professor de artes marciais denunciado por ter participado no caso Marielle. Djaca, como é conhecido, é acusado de ocultar as armas do crime, que pertenciam ao sargento da reserva da Polícia Militar, Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora e o motorista Anderson Gomes.
De acordo com o ministro, não há ilegalidade na decisão da prisão.
“Os fundamentos da decisão de prisão preventiva – a garantia da ordem pública e a preservação das investigações criminais em curso – não apresentam, em juízo preliminar, ilegalidade que justifique a concessão da soltura”, disse Noronha.
O Ministério Público aponta o professor como responsável por se desfazer do material, que foi retirado do apartamento de Lessa. De acordo com o MP, Djaca recebeu ordem de outros investigados para que jogasse a arma do crime no mar.
Ainda segundo o MP, o professor alugou um serviço de barco na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, para que descartasse a arma e outros materiais em alto-mar.
O ministro, ao negar a liminar, escreveu que, como “o pedido confunde-se com o próprio mérito da impetração, deve-se reservar ao órgão competente a análise mais aprofundada da matéria por ocasião do julgamento definitivo”.
Fonte: Varela Notícias
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