A Polícia Federal apreendeu na manhã desta terça-feira (26) celulares e demais equipamentos eletrônicos do governador do Rio de Janeiro, Wilson Wifzel (PSC), após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizar quebra de sigilo de dados do governante.
Wilson e a primeira-dama Helena, estão entre as 11 pessoas físicas e jurídicas que tiveram mandados de busca e apreensão, realizada pela Operação Placebo, que investiga indícios de desvios de recursos públicos destinados a Saúde do Rio de Janeiro, para ações na pandemia do novo coronavírus.
A ação compriu mandados no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador e na casa de Witzel, no Grajaú, Zona norte do Rio. O escritório de advocacia de sua esposa, Helena Wizel, também está sendo investigado.
Através de uma nota oficial divulgada pela assessoria de imprensa, Witzel nega qualquer tipo de envolvimento no esquema:
“Não há absolutamente nenhuma participação ou autoria minha em nenhum tipo de irregularidade nas questões que envolvem as denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal. Estranha-me e indigna-me sobremaneira o fato absolutamente claro de que deputados bolsonaristas tenham anunciado em redes sociais nos últimos dias uma operação da Polícia Federal direcionada a mim, o que demonstra limpidamente que houve vazamento, com a construção de uma narrativa que jamais se confirmará. A interferência anunciada pelo presidente da República está devidamente oficializada. Estou à disposição da Justiça, meus sigilos abertos e estou tranquilo sobre o desdobramento dos fatos. Sigo em alinhamento com a Justiça para que se apure rapidamente os fatos. Não abandonarei meus princípios e muito menos o Estado do Rio de Janeiro”, afirmou o governador em nota oficial.
Fonte: Varela Notícias
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