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Possível nome de Bolsonaro para o governo da Bahia, Roma segue sem contato com ACM Neto


 O ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), e o presidente nacional do Democratas, ACM Neto, seguem sem nenhum contato há cerca de um mês.

A amizade de longa data dos – agora – ex-aliados políticos foi estremecida quando no mês passado Roma aceitou o convite do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e assumiu o Ministério da Cidadania, à revelia do padrinho político (lembre aqui).

Após anúncio de que Roma assumiria a pasta, o ex-prefeito de Salvador classificou como “lamentável” o fato do até então deputado federal João Roma aceitar o convite para assumir o cargo. “A decisão me surpreende porque desconsidera a relação política e a amizade pessoal que construímos ao longo de toda a vida”, disse Neto na época.

Além da declaração dura de ACM Neto, houve reflexos da decisão de Roma também na estrutura da prefeitura de Salvador, que acabou com a exoneração do secretário de Articulação Comunitária e Prefeituras-Bairro de Salvador Luiz Galvão, ligado ao novo ministro (lembre aqui).

Passado um mês, fonte ligada às duas figuras revelou ao Bahia Notícias que desde então ACM Neto e João Roma não se falaram.

O clima ainda pode ficar mais tenso entre os dois no futuro com a proximidade das eleições 2022. ACM Neto é um nome cotado para disputar o Executivo baiano. O ex-prefeito até já começou a se movimentar e viajar para cidades do interior do estado prestando serviço de consultoria a prefeitos aliados.

Mas nos bastidores corre a informação de que Bolsonaro pretende ter um candidato ao governo baiano no pleito do ano que vem, e Roma pode ser esse nome. Nesta segunda-feira (22), o ministro da Cidadania foi questionado sobre o tema, desconversou, mas não descartou a possibilidade de ser o nome indicado pelo presidente para concorrer ao governo da Bahia em 2022.

Roma disse na ocasião que o assunto não foi conversado com o presidente Jair Bolsonaro, e que o foco dele neste ano será enfrentar o desafio de comandar o Ministério da Cidadania. “Não chegamos a conversar sobre esse assunto. Esse é um ano de muito trabalho”, disse. O ministro acrescentou que o momento não é o ideal para tratar de eleições.

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