Investigadores da Polícia Federal descartam a
possibilidade de o sistema de votação ter sido violado na eleição de 2018,
segundo fontes a par do andamento do inquérito.
A apuração foi aberta pela PF a pedido
do TSE dias após a última eleição presidencial para verificar
possível invasão ao sistemas digitais do tribunal. O inquérito ainda está
aberto e tramita sob sigilo, mas investigadores já concluíram que não houve
interferência no sistema encarregado de computar os votos.
A investigação ainda corre para que os
investigadores possam se certificar de que não houve qualquer acesso indevido
ao sistema interno do TSE. De acordo com fontes ouvidas pela CNN, já há
evidências, no entanto, de que não ocorreu interferência no sistema de votação,
como afirma o próprio Tribunal Superior Eleitoral.
A existência da investigação passou a ser
usada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para sustentar
afirmação de que as eleições brasileiras foram fraudadas.
O TSE desmentiu em nota que tenha ocorrido
comprometimento do sistema de votação. “O acesso indevido, objeto de
investigação, não representou qualquer risco à integridade das eleições de
2018”, afirmou a Justiça eleitoral.
“A investigação corre de forma sigilosa e
nunca se comunicou ao TSE qualquer elemento indicativo de fraude”, diz outro
trecho da nota.
A PF já havia verificado a inexistência de
inquéritos sobre fraudes em urnas eletrônicas, como mostrou a CNN. A cúpula da PF pediu às 27
superintendências da corporação para que buscassem em seus arquivos
investigações sobre o tema desde a implantação das urnas, em 1996. Um único
caso foi comunicado, mas ele se referia a um caso de estelionato e não se verificou
qualquer fraude em urnas.
Fonte: CNN Brasil
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