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Professora abriga refugiados após conhecer em bate-papo: ‘uma missão’



       “Ninguém sabe direito por que vai pra guerra [..] os terroristas saem jogando bombas sem saber aonde vão cair, ou quem vai morrer [...] eu já perdi amigos para a guerra [...] às vezes irmão mata irmão [...]”. Frases fortes, de uma história que em partes é conhecida pelas imagens que circulam o mundo, mas com o peso de realidade que só quem viveu de perto pode detalhar. Palavras do refugiado sírio Jawad Mizher, 27, que foi acolhido há dois anos em Salvador por uma professora baiana.

O destino, não convencional para alguém que pouco conhecia do Brasil, veio por indicação de amigos, mas só foi concretizado graças à ajuda de uma professora baiana que adotou a causa do estudante e seu amigo, o também sírio Mofid Fakher. A guerra na Síria começou em março de 2011 e, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), deixou mais de 250 mil mortos. Já o Centro Sírio para Pesquisa Política fala em 470 mil óbitos em decorrência do conflito.

“Sempre tive interesse em conversar com pessoas do oriente. Tenho amigos do Irã, Iraque, Afeganistão, todos que conheci pela internet, da mesma forma que conheci a história de Jawad, explica Katia Costa, professora de inglês que usa as redes sociais e sites de bate-papo como oportunidades para praticar o idioma. Leia AQUI

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