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UFRB diz que não irá recuar das ações afirmativas implementadas na instituição

UFRB diz que não irá recuar das ações afirmativas implementadas na instituição
Foto: Reprodução / UFRB
A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) informou, em uma nota publicada nesta sexta-feira (19), que vai dar continuidade às ações afirmativas implementadas e que possibilitam a inclusão de estudantes negros, indígenas, quilombolas e membros de outros grupos sociais minoritários em seus cursos de ensino superior. O posicionamento da instituição se deu um após o ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, editar, nesta quinta-feira (18), - já de saída do Ministério - uma portaria que revoga a aplicação de cotas nos programas de pós-graduação (veja aqui).

"Em 2018, a UFRB adotou cotas raciais no acesso e outras ações afirmativas com vistas à permanência de estudantes negros, indígenas, quilombolas, pessoas trans e pessoas com deficiência em todos os cursos de pós-graduação, respeitando-se a paridade de gênero. Dois anos depois, com o objetivo de avançar na consolidação das políticas afirmativas, a UFRB lançou em maio de 2020 o Programa de Permanência Qualificada na Pós-Graduação (PPQ-PÓS). Essas ações consolidam a política de promoção da igualdade racial e inclusão social na UFRB, assimilada enquanto princípio e missão institucional", ressaltou a Universidade por meio do texto.

A UFRB salientou que sua comunidade acadêmica é majoritariamente negra e está situada numa das regiões mais negras do país. Sendo assim, a instituição afirma ser "socialmente referenciada e politicamente comprometida com a democratização da educação superior pública, laica e gratuita".

Conforme defendeu a Federal do Recôncavo, "a reserva de vagas no ensino superior permitiu uma mudança significativa no perfil dos ingressantes e na configuração das universidades públicas brasileiras". "A ampliação dessa ação afirmativa para a pós-graduação representa uma transformação radical nos iníquos modelos tradicionais de seleção e uma mudança social paradigmática, haja vista que, historicamente, pretos e pardos são categorias subrepresentadas na pós-graduação brasileira", argumentou.

Fonte: Todas as informações foram adquiridas do site Bahia Notícias 

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