Foto: Clauber Cleber Caetano/Presidência da República
Os Estados
Unidos disseram na 6ª feira (28.jan.2022) que “o Brasil tem a
responsabilidade de defender os princípios democráticos e proteger a ordem
baseada em regras”. Ainda, que deve “reforçar esta mensagem para
a Rússia em todas as oportunidades”. O presidente Jair Bolsonaro (PL)
falou na 5ª (27.jan) que viajará à Rússia em fevereiro.
A
visita oficial brasileira será realizada no momento em que países europeus e os
EUA avaliam a como real a possibilidade de uma invasão militar russa
à Ucrânia.
As
tensões vem aumentando nos últimos dias depois que a Rússia enviou mais de 100
mil soldados para a fronteira entre os 2 países. O presidente
russo, Vladimir Putin, nega que esteja preparando uma invasão.
Porta-voz
do Departamento de Estado dos EUA declarou na 6ª (28.jan) à BBC News
Brasil que o governo norte-americano está ciente da viagem de Bolsonaro “por
causa de informações públicas”.
Segundo
o governo norte-americano, “os EUA e um número significativo de países estão
preocupados com o papel desestabilizador que a Rússia está desempenhando na
região” da Ucrânia.
Bolsonaro
disse a apoiadores que a viagem à Rússia será feita de 14 a 17 de fevereiro
a convite de Putin. O presidente declarou que buscará “melhores
entendimentos” e “relações comerciais”.
“Ele [Putin] é
conservador sim. Eu vou estar mês que vem lá, atrás de melhores entendimentos,
relações comerciais. O mundo todo é simpático com à gente”, falou Bolsonaro.
A
Rússia é parceira do Brasil nos Brics (bloco econômico formado por
Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e um dos mercados com maior
potencial de expansão.
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